quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mesmo sem entender, continuo confiando em Deus

"Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento" - Provérbios 3:5                                                                                              


“Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Deus deu-lhe um cacto e uma larva. O homem ficou triste, pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado. Pensou que talvez o Senhor tivesse se enganado na hora da entrega dos pedidos. Também, com tanta gente para atender... Resolveu não questionar.
Passaram-se alguns dias e o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido. E qual não foi a sua surpresa quando viu que do espinhoso e feio cacto, nascera a mais bela das flores. A horrível larva transformara-se em uma belíssima borboleta."

Essa história serve para percebermos que quando não entendemos o porquê de coisas que nos acontecem é porque não estamos percebendo o recado de Deus! A maneira dele agir nem sempre é compreendida. Às vezes, é preciso paciência, carinho e compreensão, pois até os cactos e as larvas se transformam em lindos presentes da natureza.
Na vida ocorre situações que não entendemos e, então, recorremos a Palavra de Deus que nos conforta, mas a circunstância deixa nossa nossa visão turva e há a necessidade de resposta, porque os questionamentos surgem - não digo murmuração, mas o querer entender o que acontece em nossa volta. Muitos crentes acham que não devemos perguntar a Deus certas situações que vivemos, mas é visto que Deus nos quer mais íntimos dele a cada dia, e qual é a pessoa que não pergunta ao seu melhor amigo certas situações vividas para melhor compreender se é ele o errado e assim corrigir seus passos na vida?
O entendimento do ser humano é completamente limitado, pois tem como base os fatos que estão acontecendo e o máximo que podemos fazer é tomar decisões a partir deles e, pior, sem a menor certeza de que essas decisões sejam as mais acertadas, na medida em que muitas vezes achamos que estamos entendendo todas as coisas e, infelizmente, não estamos, porque nem tudo é o que parece.
O importante diante de qualquer situação é crer que Deus está no controle, vivendo cada dia diante de um aprendizado de Deus, mesmo sem entender devemos ter em mente que há algo que Ele deseja que cresçamos como pessoa, como servo (a) de Deus, como profissional, ou seja, em alguma área da vida do ser humano é necessário que a "mão de Deus" faça a correção do que Ele quer que seja melhor para esse homem/mulher.
Às vezes durante essa árdua caminhada já começamos a entender em que Deus está trabalhando, mas muitas das vezes só entendemos no final (ou próximo ao fim). O que precisa ficar claro é que nem sempre conseguiremos entender tudo o que acontece a nossa volta e existem determinadas situações que não conseguiremos controlar, simplesmente porque não estão ao nosso alcance as suas soluções.
Quando Samuel foi à casa de Jessé, cumprindo uma determinação do Senhor com a missão de ungir um dos filhos daquele homem que já tinha sido escolhido por Deus para ser rei de Israel, a sua primeira impressão foi que o escolhido teria sido Eliabe, porém ouviu como resposta à sua intenção de que não se impressionasse com a aparência nem com a altura dele, porque Ele, o Senhor, não julga os homens pela aparência e sim pelo coração, por isso o selecionado não era aquele.
Se Deus não intervisse e deixasse por conta de Samuel essa tarefa, o que teria acontecido é que o seu padrão de julgamento equivocado teria levado para tão importante cargo o homem errado, ou seja, Samuel tomaria a decisão em cima de determinadas variáveis que, em sua opinião, eram as acertadas, porém não eram. Certamente o fato de Saul ser um homem bonito e alto, ter uma ótima aparência levou a Samuel a ter como parâmetro para rei um homem assim, porém ele não tinha a menor ideia de como era Eliabe em seu íntimo.
Somente Deus tem o controle de todas as coisas e, muito embora, achemos muitas e muitas vezes que estamos sozinhos, não estamos, Ele conhece cada um de nós de forma pessoal e, no tempo determinado, no tempo certo, acalmará o vento forte e poderemos viver a calmaria que Ele irá nos proporcionar.
Portanto, seja qual for o problema, devemos confiar naquele que nunca falha e que jamais deixou de cumprir uma promessa sequer. Nunca devemos esquecer que os nossos padrões de julgamento somente levam consideração à aparência e não conseguem enxergar aquilo que está acontecendo nas entranhas das situações.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Um amor que nos constrange


“Porque o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram: E que ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” - 2ª Coríntios 5:14-15
O amor mencionado pelo apóstolo no versículo 14 tinha a força de constrangê-lo, porque não era o seu amor por Cristo, mas era o amor de Cristo por ele. Esse amor, quando aceito, crido e recebido, é o motivo supremo da transformação de nossas vidas. Mais adiante, no versículo 17, Paulo usa a expressão “nova criatura” a qual implica em uma nova forma de viver, significando o desaparecimento da vida pregressa e os velhos costumes. Assim, tal transformação proporciona um novo estilo de vida ao que a recebe. Tal postura, aliás, é consequência lógica da conversão, pois o amor de Deus pela humanidade (Jo 3.16) constrange-nos a viver integralmente para Ele.
A atitude do verdadeiro cristão não deve ser motivada apenas pelo nosso amor a Deus, mas pelo Seu amor a nós. Creio que Isaías 53:2-6 expressa muito bem esse amor tão imenso que nos constrange a viver integralmente para Cristo: 

“Foi crescendo como renovo diante dele,
como raiz que sai de uma terra seca; 
não tinha formosura nem beleza; 
quando olhávamos para ele, não víamos beleza alguma 
para que o desejássemos. 
Foi desprezado e rejeitado pelos homens; homem de dores 
e experimentado nos sofrimentos; 
e, como um de quem os homens escondiam o rosto, foi desprezado, 
e não lhe demos nenhuma importância. 
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades 
e levou sobre si as nossas dores; 
e nós o consideramos aflito, ferido por Deus e oprimido. 
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões 
e esmagado por causa das nossas maldades; 
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, 
e por seus ferimentos fomos sarados. 
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, 
cada um se desviava pelo seu caminho; 
mas o Senhor fez cair a maldade de todos nós sobre ele” 

Se contemplarmos Seu sofrimento, certamente, seremos constrangidos pelo amor que O moveu. Ele poderia ter descido daquela cruz, mas não o fez por amor a nós; não o fez “para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
A expectativa de Deus é que nós, que estamos vivos, não vivamos mais para nós mesmos, mas para Aquele que nos salvou, para Aquele que morreu e ressuscitou por nós.
O amor de Cristo nos motiva e nos constrange a segui-lo e a servi-lo.
Quando olhamos para o Getsêmani, para a via dolorosa, para a coroa de espinhos, para a cruz, para o Seu sofrimento, alimentamos uma certeza: Ele fez tudo isso por mim e por você por amor. Só o amor sincero, abnegado e sacrificial seria capaz de levá-lo e mantê-lo na cruz.
É esse amor que Jesus espera receber de cada um de nós!
Amor que não se resume a palavras bonitas e expressões de adoração. Amor que dá provas, demonstrações de que, de fato, existe.
A Bíblia diz, em Romanos 5:8, que "Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós." Ele deu provas do seu amor por nós! E nós? Temos dado provas do nosso amor por Ele? De que maneira pretendemos dar provas de que O amamos?
Ao Senhor toda a glória!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!



"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" - 1º Co 9:16

Há muitas questões sobre se ter o chamado de Deus em Sua Obra, mas a Palavra de Deus é muito clara sobre o Ide (Mt. 28:19,20). É observado em muitos cristãos uma desculpa em pregar o Evangelho por não ter o chamado, porém falar das Boas Novas de Cristo não se resume em pregar formalmente num púlpito e sim ir muito além com o seu modo de agir, conversar, cuidar, animar,... usando o Dom que Deus lhe deu. Todos que são salvos são chamados para dar testemunho da verdade da sua salvação.
Ao explicar seu ministério (1ºCo: 9:16-18), Paulo faz questão de dizer que sua atividade nada mais é do que uma resposta obediente à vocação que o Senhor lhe deu: “Ai de mim, se não pregar o evangelho”. Existe no nosso meio, uma postura leviana, quando o problema da vocação é enfocado. A tendência de alguns é enfatizar apenas o lado do Espírito Santo: “é Ele quem distribui Seus Dons”. Portanto, o raciocínio continua, “o Senhor nos chama, mas nós temos a liberdade de decidir se podemos ou não cumprir a vocação”. Neste contexto, aliás, muitas vezes é citado erradamente o “muitos são chamados, mas poucos os escolhidos...”
Paulo, escrevendo aos Coríntios sobre sua vocação, assume uma atitude de obrigatoriedade. Para o apóstolo, o crente não deve pensar que cumprir sua vocação seja uma questão opcional. Nossa vocação, qualquer que ela seja, faz parte do plano divino para o estabelecimento do Seu Reino.
É importante buscarmos no Senhor a finalidade da nossa existência, somos criados para a Glória de Deus, portanto quais são os Dons que cada um de nós fomos presenteados? (é necessário compreender que talento é diferente de Dom)
É interessante observarmos alguns exemplos:
1-      Temos que estar com o suprimento – Palavra – Assim como a mulher samaritana recebeu de Cristo a verdadeira água levou-a para o sue povo. Levou a Boa Notícia. O conhecimento. O Evangelho.
2-    Jesus disse que os discípulos tinham que ter a verdadeira e boa comida, para dar ao povo que estava chegando por causa daquela mulher que saiu apressadamente (Jo 4: 28,29, 34, 35).
3-    Paulo aprendeu de Deus que somos um corpo e para cumprir a Missão de Cristo devemos estar ciente que cada um de nós temos uma função para cumprir, em unidade, o Ide – 1ºCo 3:5-11
 É percebido na Palavra que para ser "separado para o evangelho" significa ser capaz de ouvir o chamado de Deus (Rm 1:1). O convertido à Cristo ouve esse apelo, um lindo amor pela Obra de Deus é produzido e ele entende que é chamado para produzir por meio de Jesus o Ide utilizando seus Dons e talentos para a Glória de Deus.
Se minha vocação é ser mestre, ai de mim se não ensinar. Se minha vocação é ser pastor, ai de mim se decidir não cuidar do meu próximo (das ovelhas quais Deus confiou a mim)... Ai de mim, se me negar a ser o que Ele quer que eu seja.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Construa, mas fuja do orgulho

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” – 1ªJoão 2:16-17

"“Ministro do púlpito” apresentou o orador: "Temos a honra de ter um distinto convidado. O Dr. Paulo, de Tarso, dedicará nossas novas instalações de 7,3 milhões de dólares, que é aclamada através de toda Jerusalém. É muito bom ter um irmão tão estimado conosco. O Dr. Paulo tem um doutorado em teologia da Universidade de Jerusalém, e tem pregado em algumas das nossas maiores igrejas. Também, ele fez trabalho missionário nas principais cidades da Europa. Não há ninguém maior entre nós. Queiram dar-lhe as boas-vindas com uma entusiástica salva de palmas."

Li a citação acima de um exemplo existente num artigo. Conquanto fora do caráter do Novo Testamento, isto é bastante comum, nos dias atuais. Como é sutil a "soberba da vida".


Primeiro ponto é analisar o que seja o orgulho (arrogância, vaidade). O orgulho tem seu gênesis em Lúcifer e consequentemente na queda.  A bíblia diz que Lúcifer, tomado de orgulho, desejou ser igual a Deus e maior que todos, e com esse ego-absoluto caiu e passou para toda a humanidade esse “vírus” de orgulho, quando propôs aos nossos pais a possibilidade de serem iguais a Deus, isso gerou em todos nós um “ego-absoluto” que não admite ser contrariado, e que carrega o desejo de ser mais que os outros, e estar acima dos outros, ser melhor que os outros, e de olhar os outros de cima para baixo.
Observando isso é possível citar pelo menos, quatro manifestações de orgulho: honrando indevidamente, ou de forma indevida, os homens;  competindo com as diferentes denominações (ou dentro delas) na construção de Templos;  apelando para mentes carnais, citando realizações mundanas; e medindo a grandeza pelo tamanho.
Geralmente é considerado “Dê honra a quem a honra é devida” (Rm 13:7), porém é necessário agir em real conformidade com a Palavra. Não é difícil ouvir, principalmente em congressos, oradores elogiados e exaltados por, pelo menos, duas apresentações e aplaudidos antes e depois dos sermões. Há anos que as reuniões evangélicas anunciam o "Dr. Fulano". Os boletins de igrejas incluem a lista de auxiliares, "Dr. Sicrano" e "Dr. Beltrano", diferenciando dos homens de menor escolaridade que são relacionados simplesmente pelos seus nomes. Certamente os homens ganham o direito profissional de ser chamados "doutor", mas com que proveito são esses títulos usados num ambiente espiritual? Será disso que Mateus 23:1-12 trata? Há honra maior do que ser um "irmão" em Cristo? É importante respeitar e estar feliz com  as realizações dos irmãos, e é possível se referir à eles como "doutor" em um ambiente profissional, mas não foi  o "Dr. Fulano" convidado para "nos dirigir numa oração ou para ministrar o sermão e sim um servo de Deus".
O mesmo é possível diagnosticar um erro existente na política, onde pastores, padres, missionários, entre outras nomenclaturas que mostram a religiosidade do indivíduo, quem está se candidatando é o cidadão fulano e não o contrário (mas sempre exemplar por ser servo e possuindo um chamado ao ministério pastoral, por exemplo).
É necessário deixar claro que não há nada de errado com edifícios atraentes e úteis, mas estamos construindo ferramentas para o serviço a Deus ou obras espetaculares para atrair o mundo? Qual são os reais objetivo e intenção?  Será que essa construção é a cara da comunidade ou seria melhor investir esse capital, por exemplo, num trabalho social?
Damos graças a Deus pelo crescimento, mas o crescimento pode dar ocasião ao orgulho, e isso não é a única medida do sucesso espiritual. É triste observar a importância dada por alguns à números de batismos, de classes sociais dentro dos templos, ...  É verdade que  Atos fala de 3.000 e 5.000 almas, e como o número multiplicava, porém não na linguagem do orgulho!
Tais atitudes são carnais, apelando para o orgulho carnal dos homens. Paulo repreendeu os coríntios porque "ainda sois carnais...e andais segundo o homem"? (1 Coríntios 3:3). Ele lembrava-os de que "as armas da nossa milícia não são carnais" (2 Coríntios 10:4). Nós, também, podemos cair em tal erro se não prestarmos atenção em tais passagens como Tiago 2:1-9, que nos adverte contra este apelo à carne, ao carnal, mostrando acepção de pessoas quando cortejamos os ricos e ignoramos os pobres.


Porque a resposta do evangelho a esse pecado é o amor. Quando amamos ao outro como Jesus nos amou, o orgulho não encontra guarida em nossa vida (FL 2:3-11);  Quando estamos rendidos ao Espírito Santo, manifestamos seu fruto: humildade (GL 5:22)
Mas o Espírito de Deus produz ... a humildade. Que o Espírito de Deus, que nos deu a vida, controle também a nossa vida! Nós não devemos ser orgulhosos.
Preguemos e ensinemos até não podermos mais, mas usemos o poder de atração de um Cristo exaltado —o evangelho— e não procuremos engodar os homens através de apelos carnais (João 12:32; 1 Coríntios 2:1-5).
Ao Senhor seja a glória!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Amor ao Próximo


“E, respondendo ele, disse: Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, e com toda a tua alma e com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo [...]Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?” - Lucas 10:27,29

O doutor da Lei tentou colocar Jesus na defensiva, para forçá-lo a justificar-se. E agora, de repente e inesperadamente, é esse sábio que está no local. Ele agora se sente obrigado a justificar-se. E ele tenta fazer isso com uma nova pergunta a Jesus. Algumas pessoas nunca aprendem! Nosso texto diz, "tentando justificar-se, ele perguntou: Quem é o meu próximo?". É fácil supor que a razão pela qual o doutor se sinta tão desconfortável, com o mandamento de amar o seu próximo, é porque ele sabe que seu amor ao próximo é deficiente. E ao refletirmos, é possível enxergar que atualmente não é diferente.  
Será que não desejaríamos ter tido um debate com esse doutor da Lei, sentado ali casualmente com as mãos em seus bolsos, e depois virar e perguntar-lhe: "Você não leu a lei?" E ainda poderíamos ironicamente perguntar-lhe: "Será que o Antigo Testamento ensina que há um conjunto de leis para os judeus, e outro conjunto de leis para os gentios?", de imediato falaria sobre Levítico 19:34 qual diz: "O estrangeiro vivendo com você deve ser tratado como um de seus nativos. Ame-o como a ti mesmo". Mas Jesus como Sábio Mestre não leva este homem à parte, mesmo que teria sido fácil para ele fazê-lo, Jesus simplesmente responde à questão, contando uma história, a história do Bom Samaritano (Lucas 10:30-36).
É interessante tomar nota do que o texto não diz, e então considerar o que diz. Nesta história, podemos ser tentados a assumir coisas que não são ditas. Por exemplo, Jesus diz: "Um homem descia de Jerusalém"(há uma outra versão que diz: "Certo homem descia de Jerusalém."). Enquanto Jesus deixa claro que os dois viajantes (o sacerdote e o levita) são judeus, e que o herói é um samaritano, não nos é dito as origens raciais da vítima. A razão é simples: não importa. E se isso importasse para os dois primeiros viajantes, não importa para nós. A única coisa que importa sobre que o homem é a única coisa que nos é dito sobre ele, que ele está gravemente ferido e precisando de ajuda! O homem havia sido assaltado. Ladrões o alcançou, batendo  e o privando de suas vestes, e, em seguida, o deixaram deitado à beira da estrada, meio morto. Este homem precisava de ajuda. Isso é o que importa, e é isso que o texto nos diz. Não se importa se é um judeu que precisa de ajuda ou um gentio. Não há um ser humano deitado à beira da estrada, que está gravemente ferido e que precisa desesperadamente de ajuda.
Dois exemplares do judaísmo vieram sobre o homem ferido enquanto fazem seu caminho ao longo da mesma estrada. Estes dois homens parecem estar ali por acaso (ver versos 31 e 32). Creio que eles não têm qualquer negócio urgente, que poderia ter impedido-os de parar para prestar ajuda, é bem provável que tivesse acabado de sair do Templo (que era em Jerusalém) e estava retornando para casa. Estes dois homens, o sacerdote e o levita, pertencia a uma classe judaica, ambos eram profissionais religiosos, se alguém era esperado para realizar a lei do Antigo Testamento, seria desses homens.
É notado de forma bem clara, nessa história contada por Jesus, a diferença de comportamento dos religiosos e do Samaritano. Há alguns estudiosos que dizem que os religiosos poderiam estar com medo de serem alvos de salteadores (como acontece muito hoje, devido a violência existente), mas entendo que a intenção foi a de “não querer se envolver nesse problema” ... “Não é o meu problema”... “não é conhecido meu”... (o que infelizmente não foge da realidade atual). A compaixão existente no Samaritano foi a diferença fundamental entre os três personagens em questão.
A hostilidade dos judeus pelos samaritanos é bem clara em algumas passagens da Bíblia, principalmente no Novo Testamento (exemplo de Lc 9:51-55), então é fácil imaginar a reação do doutor da lei em ouvir a essa Parábola. Dois judeus, ocupando os cargos mais conceituados religiosos em Israel, deliberadamente ignorado às necessidades de uma indefesa vítima de roubo, meio morto. Ao invés de ajudá-lo a eles simplesmente escolhemos olhar para o outro lado. E agora, aproximando-se da cena do mesmo crime, vem um samaritano, o degrau mais baixo possível na escada social judaico. Este samaritano, ao contrário, do sacerdote e do levita, tem uma razão para sua viagem. Ele está em uma viagem. Se alguém pudesse desculpar-se de envolver-se, foi este samaritano. Mas quando ele viu o homem deitado à beira da estrada, ele reagiu de uma maneira muito diferente. O samaritano, ao contrário do dois judeus religiosos, sentiu compaixão para com a vítima (Lc 10:33).
Na conclusão da história, Jesus faz ao doutor da lei, judeu, uma última pergunta: "Qual destes três você acha que provou ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?" O doutor da lei realmente engasga com suas palavras aqui. Ele não pode encontrá-lo em si mesmo, até mesmo pronunciar a palavra "samaritano", e assim ele responde: "Aquele que usou de misericórdia para com ele."
Enfim, Jesus nos desafia a perguntar a nós mesmos “se somos ou não bons para com o nosso próximo”... para com aqueles em necessidade, seja materialmente, espiritualmente ou emocionalmente. Isso é o que a verdade da Palavra de Deus é: “Para ser bem compreendida, senti-la  e, em seguida, vivê-la”. 

sábado, 28 de julho de 2012

Simplesmente servo


“Ninguém ma tira de mim, mas eu mesmo a dou; tenho autoridade para dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” – Jo 10:18

Falar sobre ser servo somos levados a pensar e refletir sobre Jesus, o nosso Mestre. A principal função que nosso Mestre Jesus veio cumprir na terra, servir ao Pai. Ele não fez isso por obrigação, não foi forçado a se dar, pelo contrário, Ele se deu, se entregou. Somos privilegiados! Deus, em Seu grande amor e graça, nos chamou para uma função extraordinária, de pregar o evangelho a todos os povos. O mais interessante nisto é que também somos alvos dessa pregação o tempo todo, desde que tomamos a decisão de viver a Palavra de Deus por meio de Cristo, até a Sua volta ou até que Ele nos tome para Si. A conversão ao Evangelho nos torna cada vez mais dependente de Deus, em todo o tempo, mesmo quando pregamos para alguém onde ninguém nos vê (exceto o próprio Deus).
Jesus veio ao mundo como um Servo, portanto a Palavra de Deus nos exorta em Filipenses 2: 5-7
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele subsistindo em forma de Deus não se usurpou o ser igual a Deus; antes, a sim mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz."
Ao analisar o meio cristão em nossos dias, infelizmente, podemos ver que grande parte dos cristãos não tem voltado o coração para essa mensagem, principalmente em se tratando a respeito da área de louvor e adoração, alguns por não a conhecê-la e outros por não querer renunciar as próprias vontades para viver a vontade de Deus. A tendência que se tem em relação à área de artes na igreja hoje é o trabalho de fazer com que as pessoas em pouco tempo tenham "um ministério bem sucedido". O que seria então um ministério bem sucedido? Se o significado da palavra ministério é serviço, então ter um ministério bem sucedido significa: ser atuante no serviço a Deus e as outras pessoas, em amor e compaixão.
O principal modelo e fundamento de ministério/serviço da igreja é a vida do próprio Jesus.
No evangelho de João capítulo 13, Jesus nos dá uma lição de como devemos agir sendo discípulos Dele, em meio a este mundo de tanta disputa, pessoas querendo ser melhores que as outras em tudo, menosprezando o seu próximo pela aparência ou personalidade (imagine perante ao próprio Jesus aqui na Terra, pois Ele não tinha formosura ... – Isaías 53). O maior alvo de Jesus foi nos ensinar a servir.
"Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes."
Com base neste texto, descobrimos que o caminho para uma vida verdadeira de adoração é servir por amar. Não adianta também sermos aqueles que fazem de tudo na igreja se nosso coração não estiver no amor de Cristo. Ele serviu por amar, nós como discípulos dele devemos fazer o mesmo.
Diante de tantas circunstâncias ao nosso redor, ainda podemos voltar nosso coração ao propósito original de Deus, sermos servos uns dos outros. Que tenhamos a consciência de que ser servo é promoção! É crescer para baixo, crescer em raízes em Deus.
Deixemos que Deus transforme nossa mente, de maneira que fiquemos mais parecidos com Cristo, e que isso seja o nosso principal alvo, ser como Ele e sermos canais para gerar discípulos semelhantes a Ele. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Relacionamento com Deus = Crentes Transformados

Meditando sobre o que Paulo fala em sua carta aos romanos nos capítulos 12 e 13, é visto que ele se concentra em “relacionamentos”. Mas nesse artigo somente abordarei o capítulo 12:1-16 qual fala sobre o relacionamento com Deus e com o próximo (cristão), mas profundamente da transformação que é gerada nesse relacionamento. Transformação é uma palavra chave na vida de cada pessoa que se identifica como seguidora de Jesus Cristo. As nossas igrejas estão cheias de simpatizantes e admiradores dos ensinamentos de Jesus, porém com tristeza vemos muitos crentes viverem de forma bem distante e diferente da proposta de Jesus. A transformação de que fala a bíblia é uma condição inegociável para o cristão, ela é ampla e global, é renovação da mente, é a mente da pessoa que controla sua vida, que determina suas ações, seu procedimento, por isso a bíblia diz que a renovação, a mudança, a transformação precisa acontecer na mente.
Há muitos pensamentos errados sobre transformação:
1. Transformação não é somente ir a igreja em todas as reuniões, participar dos cultos, andar com a bíblia e dizer "sou crente".
2. Transformação não é somente deixar de fumar, beber, jogar e outras coisas similares.
3. Transformação não é somente falar do que Jesus faz ou pode fazer; Mas viver uma vida cristã (a vida cristã é diária).
4. Transformação não é somente deixar de andar em companhia de pessoas marginalizadas pela sociedade; Mas devemos permitir que elas se aproximassem de nós que somos luz. 


Com certeza esses atos isolados não mostram uma verdadeira transformação, é preciso muito mais. “Se a vossa justiça não exceder em muito os escribas e fariseus de modo algum entrareis no reino de Deus” - Mt. 5:20. É visto que há muita gente que necessita de uma real e verdadeira transformação.
A falta de uma vida verdadeiramente transformada tem impedido muitas pessoas de se aproximarem do evangelho de Jesus Cristo. Nos últimos anos se têm visto o cristão desacreditado em suas palavras devido à atitude dos que se dizem crentes e pregam o Evangelho que notoriamente não vivem. Cada dia a passagem de Mt.7:22,23 se torna mais clara, mas isso não justifica uma atitude de conformismo e sim de compaixão e oração por esses.
A força do evangelho está na transformação que ele produz; precisamos nos libertar do velho homem com todos os seus resquícios e sermos revestidos de uma nova vida. Imagine uma esposa que diz para o seu marido - “Eu, agora sou crente, vou à igreja, leio a bíblia, sou diferente.”, mas continua a brigar com o marido por tudo, a falar mal da vizinha, e ainda diz para o marido você precisa se converter. Que exemplo esse marido tem da esposa? Que evangelho é esse? Pensamos em um filho que vai a todas as reuniões da igreja, é líder dos jovens ou dos adolescentes, mas em casa é respondão, briguento, é grosseiro, não respeita os pais, quando você acha que os pais ou os vizinhos desse jovem vão desejar aceitar esse Jesus pregado por ele? E o inverso também é verdadeiro, têm pais que oram anos a fio pelos seus filhos, porém nunca deram um testemunho que tenha provocado em seus filhos o desejo de servir ao mesmo Deus que eles. Que dizem os colegas de trabalho de um crente mal humorado, que nunca está pronto pra ajudar ninguém, que prega “bonito” uma mensagem da Bíblia, mas vive o contrário do que fala... essa pessoa está transformada só porque vai à igreja? Alguém vai desejar conhecer o Jesus dessa pessoa. O que dizer do crente que escandaliza os novos convertidos, pois falam mal, e às vezes até criam barreiras entre os irmãos, como será o Jesus dessa pessoa. “Aquele que diz está nele deve andar como ele andou” - I João 2:6
O mais difícil é que tem pessoas que se acostumaram a ser assim, e acham que não tem nada demais, porém fazem mal para si e para os outros. Não estamos falando que podemos viver sem pecar, pois isso é impossível enquanto estivermos aqui na terra.
Transformai-vos, essa é ordem de Jesus para a vida de todo aquele que é (realmente) nascido de novo.
Transformai o vosso modo de pensar, de falar e de agir, com certeza as pessoas verão a diferença e quando veem está diferença diz: “verdadeiramente o evangelho transforma”.
Está em nossas mãos fazer a diferença. Como é bom ouvirmos de um pai ou uma mãe “o meu filho é outro desde que entrou na igreja, desde que aceitou Jesus.”
Quantas esposas podem dizer: “foi o testemunho do meu marido, que me trouxe a Jesus”.
O mundo quer ver Jesus em nós, nas nossas palavras, mas principalmente em nossos atos. Não afastar pessoas de Jesus, ser um crente transformado é ser diferente, refletindo sempre os próprios atos. Ame, perdoe, ajude, coopere, compreenda, chore com aqueles que choram, buscar pelo que é justo (Mt 6:33), ganhar vidas pra Jesus, entregar a vida para Jesus.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Viver o Evangelho de Cristo é pregar as Boas Novas



"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê" - Rm. 1:16

Irrelevante! É a acusação que ouvimos hoje proferida ao Cristianismo. Num mundo de ciência e tecnologia, de desenvolvimento rápido e explicações crescentes, a fé tem sido encurralada e empurrada para as igrejas cada vez mais vazias. A vida cristã é ridicularizada, a prática cristã considerada coisa do passado e o cristão é visto como um retrógrado que se recusa a aceitar o progresso da humanidade. Nesse contexto como ainda acreditar na força do evangelho? Teremos ainda alguma capacidade de mudar o mundo a nossa volta?
Nos tempos que correm não devemos e não podemos nos encolher e deixar que a vida passe. Não fomos chamados em Cristo para uma fé envergonhada e uma vida de segunda. Há dois mil anos um grupo de 12 homens rudes recebeu um mandato numa província remota de um império dominante. Que poderiam eles diante da força de Roma? Pois passadas 3 décadas se dizia deles que “tinham modificado o mundo”. Que força tinham? A força e o poder da Palavra de Deus! As Boas Novas!! Mas o principal ... pregaram e viveram isso. É possível notar que existem forças e poderes  essenciais: O poder da oração, a força da verdade e o poder do exemplo.

>> Oração - A Palavra do Senhor nos mostra que a oração pode muito em seus efeitos (Tiago 5:16). Não subestimemos o que a oração pode fazer. Por meio dela a igreja e os crentes tem mudado governos e derrubado impérios. Vimos em nossos dias a queda do comunismo no leste e de outros ditadores ... a oração teve papel de peso. Não é possível ver como a oração move os lugares celestiais, mas devemos crer e insistir na presença do Senhor... Pois necessitamos da presença do Senhor de nossa alma. 

>> Verdade - Mesmo os que não são cristãos reconhecem a força da verdade. Alexander Solzhenitsyn, o famoso dissidente soviético ao receber o prémio Nobel declarou “os escritores não têm bombas nem poder militar... mas uma palavra de verdade vale mais que o mundo todo!” Ninguém deveria acreditar mais nisso que os cristãos. Verdade na Vida, verdade nas atitudes e palavras. A verdade dita, defendida e proclamada vale muito em seu poder.

>> Exemplo - Os cristãos são pessoas marcadas, os olhos do mundo estão sobre nós. Nosso exemplo de vida marca nosso meio. A honestidade no trabalho, a excelência no comportamento, a harmonia familiar, o exemplo cristão como “bíblia ambulante”. Tudo isso e muito mais em nosso exemplo tem a força de mover corações, alterar conceitos, confirmar a verdade e ajudar na mudança. A força do exemplo pode levar alguém ao mal e muitas vezes o faz. Então, porque não valorizar a força do bom exemplo?

Todas essas forças são simples e maravilhosas. Criadas por Deus em seu mundo,   estão à disposição de todos. Os mais fracos fisicamente ou pobres financeiramente podem mostrar essas forças e ajudar a mudar o mundo.
Fatos e circunstâncias ocorrem para que olhemos para nós e nos analisemos. A pergunta crucial “Como estou indo? Em que devo mudar? Etc etc...” Realmente tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus ... e o que fazer? Deus o sabe! E que possamos entender e fazer ... cumprir para a Glória do Eterno Deus. Mudar o mundo? Pregar o Evangelho? Sim!! Mas que o Evangelho comece comigo ... no meu viver. Amém!! Quero aprender mais Senhor!! Quero glorificar o Seu bendito Nome!! Quero propagar a Sua Palavra!! 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sair do seu casulo – Metamorfose para a vida

“Numa ocasião uma criança viu um casulo preso num galho e admirou aquele fato, pois ela sabia que algo iria acontecer... uma transformação estava ocorrendo dentro daquele casulo. Ela gostava tanto de borboletas que a seu desejo era ver como seria aquele inseto, se seria todo amarelo, se teria pintas azuis, ... seu anseio era de antecipar sua saída do casulo, mas com receio de matar o inseto não colocou a mão. No dia seguinte retornou ao local onde estava o casulo, acompanhada de uma amiguinha as duas viram o ‘milagre’ acontecendo ... a borboleta saindo. ‘Que maravilha!’- ela exclamou; mas a borboleta parecia demorar muito a sair do seu casulo , então ela quis ajudar o pobre inseto, porém sua amiguinha não permitiu explicando que ela deveria aguardar, pois a sua ajuda poderia complicar a vida da borboleta e continuaram na torcida. Foi então que as duas na admiração da criação de Deus, contemplaram uma linda borboleta coral, com pintas pretas. E a bela borboleta voou lindamente.”
Ao contrário da menina citada no artigo anterior, essa criança permitiu que a natureza seguisse com a sua função. A dificuldade da borboleta de sair do casulo teve a sua finalidade: fortalecer suas asas para voar.
Há certas situações na vida do ser humano qual Deus permite que ocorra para fortalecer nossas asas espirituais, sempre na finalidade de glorificar o Seu Nome. Muitas pessoas no anseio de ajudar podem danificar o resultado, é fato que as intenções são boas, mas é necessário entender que muitas das vezes as situações ocorrem na vida do ser humano para que ele mesmo busque a saída da forma como Deus cria para ensiná-lo, é algo que muitos falam: “agora é você e Deus!”. Nesse caso o amigo se posiciona como um ouvinte intercessor, aquele que age com fé no que Deus cumprirá na vida do seu próximo, numa admiração futura do que Deus transformará essa pessoa ao seu lado que passa um “momento lagarta” que acabou de criar o seu casulo.
Olhemos para os discípulos. Eles eram pessoas comuns, homens fracos, mas Deus os usou para alterar o mundo para a Sua glória! Foram transformados! Assim, também, é possível falar da igreja, sendo esse o veículo que Deus escolheu para fazer a Sua obra neste mundo. Uma frase interessante citada por Morton Kelsey, “A Igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores”, mostra que somos seres humanos em constante transformação, tratamentos diferentes para situações e aperfeiçoamentos distintos onde o resultado é o mesmo: “A glorificação do Senhor”. É possível acreditar que ambos são tratados ao mesmo tempo, o que está no casulo e o que está do lado de fora do casulo.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” - Romanos 12:2

Quando Paulo fala nesse versículo sobre transformação, ele fala claramente sobre uma metamorfose, uma mudança que ocorre de dentro para fora. O mundo deseja mudar a mente do ser humano e para isso exerce uma pressão externa, mas o Espírito Santo transforma nossa mente, liberando poder interior. Se o mundo controla nossa maneira de pensar somos conformados, mas se Deus controla nossa maneira de pensar somos transformados. E a transformação é constante, pois a vida cristã é diária; a busca de santificação é diária.
Enfim, é necessário que o crente aprenda a ver as situações a partir da perspectiva de Deus, então toda a perspectiva será alterada. Importante é parar de ver a nossa situação, ou a do nosso próximo como sendo difícil, duro e difícil, mas vamos buscar entender que é o plano perfeito de Deus para a vida, na perspectiva de que algo incrível acontecerá. Pelos olhos da fé é importante acreditar que Deus está trabalhando a Sua vontade. Focando a Sua glória, onde o resultado será glorioso e a situação onde antes tinha uma aparência feia, triste e difícil terá um final qual o homem nunca imaginou. E assim uma página será virada para que Deus escreva mais uma nova etapa do aprendizado, até chegarmos à estatura de varão perfeito (Ef. 4:13).